Nos últimos anos, o Governo Federal tem dedicado esforços à busca de estratégias destinadas a fomentar o bem-estar social e a garantir a segurança financeira daqueles em situação de maior vulnerabilidade.
Nessa perspectiva, uma notícia recente trouxe alento a muitos cidadãos brasileiros: um substancial aumento de R$ 90 destinado aos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
É oportuno salientar que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) representa um pilar fundamental no contexto da assistência social no Brasil. Este programa foi concebido com a finalidade de prover auxílio financeiro a segmentos da população que enfrentam dificuldades prolongadas, como idosos com idade superior a 65 anos e pessoas com deficiência.
Tal benefício garante o repasse de um salário mínimo mensal, desempenhando um papel significativo na estabilidade financeira e no bem-estar desses indivíduos.
Uma das características mais relevantes do BPC reside na sua não exigência de contribuições prévias ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), diferenciando-o de outros programas previdenciários.
Aumento do Benefício e reajuste do salário mínimo
O anúncio referente ao acréscimo de R$ 90 no benefício destinado aos contemplados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) decorre diretamente do reajuste do salário mínimo nacional.
O governo, consciente da importância de manter o valor do benefício em consonância com o mínimo estipulado, assegurou que a partir de janeiro de 2025, o montante do BPC será estabelecido em R$ 1.502.
Esta medida reflete o comprometimento do governo em salvaguardar e fomentar a inclusão social dos cidadãos brasileiros. O ajuste está em conformidade com as projeções inflacionárias e de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), garantindo a manutenção da pertinência e eficácia do benefício no enfrentamento da vulnerabilidade econômica e social.
Critérios para receber o benefício
Para ser considerado elegível ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), é imprescindível atender a determinados critérios estabelecidos pelo programa. O primeiro deles requer que a renda mensal familiar do requerente seja inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa, o que equivale atualmente a R$ 353.
Tal exigência visa garantir que a assistência alcance aqueles que realmente necessitam, com o intuito de mitigar a disparidade social e contribuir para a erradicação da pobreza no país.
Ademais, é necessário que o solicitante mantenha um cadastro atualizado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Como solicitar o auxílio?
Para iniciar o procedimento de requisição do Benefício de Prestação Continuada (BPC), é imprescindível contatar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) através dos canais de comunicação disponibilizados. Estes canais compreendem o site oficial do INSS, o aplicativo “Meu INSS” e as Agências da Previdência Social.
Ao longo do processo de solicitação, serão criteriosamente avaliados os aspectos médicos e sociais do requerente, assegurando uma análise abrangente e imparcial da necessidade do benefício. Adicionalmente, é crucial salientar que a inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) deve ser efetuada nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) localizados em todo o território nacional.