Bolsa Família facilita EMPRÉSTIMO para INSCRITOS no CADASTRO ÚNICO hoje (20/04)

O governo federal anunciou que os beneficiários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e que recebem o Bolsa Família terão acesso facilitado a empréstimos. O objetivo é disponibilizar linhas de crédito para promover a independência financeira desse grupo.

Membros do governo federal anunciaram que em breve será lançado um programa de empréstimos destinado aos beneficiários do Bolsa Família que estão envolvidos em atividades empreendedoras. Em outras palavras, essas são pessoas que estão praticando alguma forma de atividade profissional e que poderão investir em seus próprios negócios para aumentar sua produtividade e rentabilidade.

Empréstimo para quem recebe o Bolsa Família empreender

Conforme as informações divulgadas até o momento, o funcionamento desse tipo de empréstimo pelo Bolsa Família é delineado da seguinte maneira:

1. Empreendedores informais terão a oportunidade de contratar um limite de crédito para investir em seus empreendimentos;
2. A liberação dos fundos exigirá a formalização como Microempreendedor Individual (MEI);
3. Os beneficiários do Bolsa Família não serão desvinculados do programa, mesmo ao terem acesso ao crédito e estabelecerem uma empresa.

De acordo com membros do governo, aproximadamente 44% dos beneficiários do Bolsa Família que recebem mais de R$ 800 já estão envolvidos em alguma forma de empreendimento, como a produção e venda de alimentos caseiros ou artesanato. No entanto, por receio de perderem o Bolsa Família, que representa uma garantia para uma subsistência digna, muitos deixam de formalizar suas atividades comerciais.

Como vai ser contratado o empréstimo do Bolsa Família?

A proposta visa que os empreendedores, após regularizarem sua situação como Microempreendedores Individuais (MEI), possam contar com a assistência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para solicitar o empréstimo. O SEBRAE deverá facilitar o acesso do profissional autônomo ao banco.

Conforme dados do SEBRAE, metade dos 20 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza no país empreende de forma informal. Através desse crédito, terão a oportunidade de aumentar sua rentabilidade e, gradualmente, tornarem-se menos dependentes da assistência governamental.