Moeda raríssima, avaliada em R$ 5 mil hoje (16/05/2024), pode valer mais do que um carro zero km
Os numismatas, também conhecidos como colecionadores de moedas, pagam somas significativas por determinadas peças. Nesse universo complexo, alguns desses itens podem alcançar valores exorbitantes devido ao seu grau de raridade.

Diversos fatores podem determinar o valor de uma moeda. Primeiramente, a moeda deve ser rara. Moedas emitidas em quantidades limitadas, por exemplo, tendem a ser mais procuradas pelos numismatas.
Além disso, é crucial considerar características únicas. Quanto mais singular for a peça, maior será seu apelo aos colecionadores. Um exemplo ilustrativo é a ocorrência de erros de cunhagem, que tornam as moedas ainda mais valiosas.
Erros de cunhagem
Esses são defeitos de fabricação que podem afetar uma moeda, ocorrendo por diversos motivos, como problemas no maquinário ou falha humana. Frequentemente, esses defeitos causam um impacto significativo no aspecto visual da moeda.
Como mencionado anteriormente, moedas com particularidades inusitadas tornam-se objetos de desejo no universo da numismática. Consequentemente, moedas com erros de cunhagem são frequentemente valiosas e altamente apreciadas.
Moeda rara que vale R$ 5 mil
-
A moeda em questão foi cunhada no ano de 1921. Em seu anverso, apresenta o busto da Liberdade circundado por um cordão de estrelas. No reverso, encontram-se o valor facial e o ano de fabricação. O exemplar exibido nas imagens abaixo está disponível para aquisição no site Numismática Castro pelo valor de R$ 5.000.
É notoriamente perceptível que esta moeda apresenta um erro de cunhagem, caracterizado por uma anomalia denominada “disco descentralizado”. A intensidade dessa imprecisão pode variar; neste exemplar específico, o erro é bastante acentuado.
Contudo, esse não é o único fator que contribui para o elevado valor da moeda. Ela possui uma tiragem limitada, com apenas 870.750 unidades cunhadas, um número relativamente modesto. Ademais, esta moeda encontra-se em excelente estado de conservação, aumentando ainda mais seu valor.
Estado de conservação das moedas
-
Essa é uma questão fundamental. Conhecer o estado de conservação de uma moeda é essencial para determinar seu valor preciso. O grau de preservação de um item colecionável é sempre crucial, e com as moedas não é diferente.
No caso da moeda que estamos ilustrando, esse fator é ainda mais relevante devido à sua antiguidade. Moedas antigas, ao contrário do que o senso comum possa imaginar, não são necessariamente raras. Existem moedas de séculos atrás que não possuem alto valor.
Entretanto, moedas antigas tendem a estar mais desgastadas e danificadas pelo tempo e pela circulação intensa. Em outras palavras, uma moeda antiga em ótimo estado de conservação é uma raridade difícil de encontrar.

-
O estado de conservação é tão crucial na numismática que existe uma escala específica para classificar as moedas. A classificação mais alta é denominada “Flor de Cunho” (FC), representando moedas em perfeito estado, com aparência de novas. Além dessa, as categorias incluem:
- Soberba (S)
- Muito Bem Conservada (MBC)
- Bem Conservada (BC)
- Regular (R)
- Um Tanto Gasta (UTG)
Enquanto as moedas classificadas como Soberba (S) e Muito Bem Conservada (MBC) ainda são consideradas em “bom estado”, as moedas classificadas como Bem Conservada (BC) e Regular (R) geralmente não possuem tanto valor. As moedas classificadas como Um Tanto Gasta (UTG) estão em estado tão ruim que, na maioria dos casos, deixam de ser colecionáveis e não possuem valor significativo.