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Auxílio Emergencial 2025: quem deve devolver e quem está livre

Cinco anos após o início da pandemia, o Auxílio Emergencial volta ao centro das atenções. O programa, criado em 2020 para conter os impactos da COVID-19, foi uma das maiores ações sociais da história do país e garantiu comida na mesa de milhões de famílias em meio ao caos econômico. Agora, em 2025, o governo federal ainda revisa casos de pagamentos indevidos e cobra a devolução de valores recebidos irregularmente. A boa notícia é que nem todos precisam devolver — especialmente quem faz parte do Bolsa Família.

Quem está isento da devolução em 2025

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) e a Receita Federal, famílias em situação de vulnerabilidade estão livres da cobrança. Em resumo, quem realmente precisava do auxílio não será penalizado. Estão isentos da devolução: beneficiários do Bolsa Família (atuais e antigos), inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), quem recebeu menos de R$ 1.800 durante os pagamentos, famílias com renda per capita de até dois salários mínimos ou renda total mensal de até três salários mínimos. Esses critérios foram criados para evitar que as famílias mais pobres, que dependiam do benefício para sobreviver, fossem prejudicadas.

Por que ainda há cobranças em 2025

Mesmo anos após o fim da pandemia, a Receita Federal segue cruzando dados de cadastros públicos para identificar quem recebeu o auxílio sem direito. As verificações incluem informações do Imposto de Renda, INSS, Caged e CadÚnico, aumentando a precisão das análises. Muitos brasileiros, no entanto, receberam notificações automáticas por engano, o que levou o governo a revisar milhares de casos para evitar injustiças.

Relembrando o Auxílio Emergencial de 2020

Criado em abril de 2020, o Auxílio Emergencial surgiu como resposta imediata à crise provocada pela COVID-19. Comércios fechados, desemprego em alta e insegurança generalizada tornaram o programa essencial. O benefício começou com parcelas de R$ 600, chegando a R$ 1.200 para mães chefes de família. Ao todo, 68 milhões de brasileiros receberam o auxílio, somando R$ 350 bilhões em repasses — um marco histórico nas políticas sociais do país.

Bolsa Família: o grupo mais protegido

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Desde o início, os beneficiários do Bolsa Família foram automaticamente incluídos no Auxílio Emergencial. Seus dados já estavam no CadÚnico, o que agilizou o pagamento e evitou filas e falhas no sistema. Em 2025, o governo reforçou: “Quem recebeu o auxílio por meio do Bolsa Família não precisa devolver nada. A concessão foi legítima e está amparada em lei.” A decisão trouxe alívio para milhões de famílias que temiam cobranças indevidas.

Como o governo identifica devoluções

As notificações de devolução partem de um sistema automatizado que cruza dados da Receita Federal e do MDS. Entre as informações avaliadas estão declarações do Imposto de Renda, registros do Caged e eSocial, dados do INSS e de aposentadorias e informações bancárias vinculadas ao CPF. Quando há divergência — por exemplo, renda acima do limite — o sistema emite automaticamente a cobrança. Porém, nem todas as notificações estão corretas, e muitos erros de cadastro levaram a revisões.

Quem realmente precisa devolver

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Há grupos que, de fato, devem devolver o Auxílio Emergencial: quem declarou renda acima de R$ 28.559,70 em 2020, trabalhadores com emprego formal ativo na época, servidores públicos, militares e pensionistas, além de empresários com CNPJ ativo e alta movimentação financeira. As devoluções devem ser feitas pelo site oficial gov.br/devolucaoae.

Impacto social da medida

A isenção para beneficiários do Bolsa Família e do CadÚnico é uma decisão de justiça social. O governo reconhece que cobrar de quem vive em vulnerabilidade seria ineficaz e injusto. Em 2020, o sistema foi sobrecarregado, e muitos pagamentos ocorreram automaticamente para garantir agilidade. Hoje, a revisão comprova que a maioria dos beneficiários recebeu de forma legítima.

O legado do Auxílio Emergencial

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O sucesso do programa inspirou a reformulação do Bolsa Família em 2023, que passou a oferecer valores maiores e benefícios adicionais. O novo modelo inclui R$ 150 para crianças até 6 anos (Benefício Primeira Infância), R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos (Benefício Variável Familiar) e o Auxílio-Gás, agora chamado Gás do Povo, pago a cada dois meses. Assim, o Auxílio Emergencial se tornou o marco zero da nova era das políticas sociais brasileiras.

Como saber se precisa devolver o auxílio

A consulta é feita pelo sistema VEJAE (Verificação e Acompanhamento do Auxílio Emergencial), acessível via Gov.br. Veja como consultar: acesse o site do MDS e procure pela seção do Auxílio Emergencial; faça login com sua conta Gov.br (nível prata ou ouro); clique em “Consultar situação do Auxílio Emergencial” e verifique se há notificações ou valores a devolver.

O que fazer se a cobrança for indevida

Se você foi cobrado por engano, há formas simples de contestar a devolução. No portal do MDS, verifique sua situação no VEJAE para entender o motivo da cobrança. Use a plataforma Fala.BR (falabr.cgu.gov.br) para registrar reclamações ou denúncias, anexando documentos que comprovem o erro. Em casos de fraude bancária, procure uma agência da Caixa Econômica Federal e registre a contestação. Se a cobrança persistir, a Defensoria Pública da União (www.dpu.def.br) oferece atendimento gratuito e pode representar judicialmente o cidadão.

Cuidado com golpes

Criminosos têm se aproveitado da devolução do auxílio para aplicar fraudes. Nunca informe dados pessoais fora dos sites oficiais do governo (.gov.br), desconfie de links encurtados e mensagens suspeitas e lembre-se de que o pagamento da devolução só é feito via Guia de Recolhimento da União (GRU) emitida no site gov.br/devolucaoae.

Bolsa Família e Auxílio-Gás em outubro de 2025

Os pagamentos do Bolsa Família seguem o calendário de 20 a 31 de outubro, conforme o final do NIS. O valor mínimo é de R$ 600, podendo ultrapassar R$ 850 com adicionais. O Auxílio-Gás (Gás do Povo), de R$ 108, também será pago no mesmo período e, em algumas regiões, poderá ser substituído pela entrega direta do botijão, evitando fraudes e garantindo segurança alimentar.

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William Tormen

Com 20 anos de experiência em Marketing Digital, atua desde 2004 em publicidade off e online, sendo especialista em SEO, WordPress e desenvolvedor Python. Além disso, é parceiro de diversas empresas, oferecendo consultorias para agências de marketing digital, SEO, criação de sites e portais de… Mais »